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Comecei a frequentar o TPM no início de 2011

Era minha primeira ida a um terreiro de umbanda. Confesso que fiquei encantada com a música, o grande número de pessoas e como acontecia a gira. Nasci em um lar espírita e meu contato com a religião sempre foi muito intenso. Meus pais foram amigos próximos do Chico Xavier, então nossas idas a Uberaba sempre foram frequentes. Apesar disso, estudei em colégio marista e sempre escutei do meu pai que toda religião que tem como base a fé, o amor e a caridade estão certas e condizentes com os ensinamentos cristãos. Então, por esse motivo, conhecer a umbanda foi também desmistificar qualquer resquício de comentários que antes eu já estivesse escutado.

O processo mediúnico da umbanda era cheios de pontos que ainda não compreendia, apesar de existir inúmeros livros espíritas que os citam. Depois de 2 anos frequentando as giras do Pai Beco, como participante da assistência resolvi fazer o curso da Mãe Jô. A decisão de entrar para a gira já estava tomada, mas acabei não entrando. Nem mesmo sei o motivo.

Sempre fui sozinha às giras e cumprimentava várias pessoas, que se tornaram conhecidas devido às minhas frequentas visitas. Porém, todos desconheciam minha religião. Numa certa quinta-feira, em uma gira de caboclos entrei para o atendimento na segunda parte. Enquanto o médium me atendia a cambei do Pai Beco disse que o caboclo queria falar comigo e era para se dirigir até ele depois do meu atendimento. Cheguei até ele e, para minha surpresa, ele disse: “Kardecista, hoje vamos precisar de você. Vamos retirar do seu ectoplasma material necessário para tratamento dessa senhora.”

Apesar de surpresa, atendi prontamente seu pedido e permaneci sentada ao lado de uma senhora até o final dos trabalhos. Saí dali pensativa sobre o ocorrido, creio que ainda que possa ter ajudado no tratamento, o aprendizado maior foi meu e veio acabar em definitivo com qualquer dúvida que por mim pairava.

Passei a frequentar as giras no início de 2014.

Forte abraço.

Andrea França

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