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O Centenário de Chacrinha é enredo da Acadêmicos da Realeza no carnaval 2018

A escola de samba curitibana, Acadêmicos da Realeza, vem com enredo “Ó Terezinha, Ó Terezinha…É um Barato o Centenário do Chacrinha!”, e o Terreiro do Pai Maneco não podia ficar de fora dessa!
Foram reservadas 3 alas para o terreiro, as fantasias serão confeccionas no terreiro e como todos os anos contamos com a ajuda de todos para a oficina de construções de fantasias, que se dará no anexo 1, de quarta á sábado das 14h as 23h50.
Além disso as fantasias devem ser reservadas diretamente com a Mãe Denise. As alas que estão com o Terreiro bem como as fantasias disponíveis são as seguintes:

 

ALA QUEM QUER DINHEIRO

 

ALA QUEM QUER BACALHAU

ALA DO CHACRINHA

Enredo:

Ó Terezinha, Ó Terezinha…É um Barato o Centenário do Chacrinha!

Chacrinha foi o único que conseguiu resgatar, na televisão, a comicidade popular com toda sua força. Ele foi o bufão, o bobo da corte e o palhaço do circo. Ninguém aproximou mais os programas de auditório dos fundamentos da festa popular: a liberação, o riso e a glutonaria. Paródia de si mesmo. Paródia da televisão (MIRA, 1995, p. 54).

Sinopse:
-Terezinha ??? (grita o palhaço de voz rouca e estridente!)
-UHH UHHHHH (responde a plateia imediatamente)
-Vocês querem bacalhau?

Ganha um troféu abacaxi quem não adivinhar de quem estamos falando! Abelardo Barbosa, está com tudo e não está prosa, mesmo agora, no ano em que completaria cem e quase trinta de sua morte, o Velho Guerreiro ainda habita o imaginário do brasileiro…

Eu vim para confundir, não para explicar!
Nascido no agreste pernambucano, José Abelardo Barbosa de Medeiros desembarcaria no Rio de janeiro no final da década de 30, onde se tornou locutor de rádio. Alguns anos depois, lançou um programa de músicas de Carnaval chamado Rei Momo na Chacrinha, que fez muito sucesso; Nesta época, o horário nobre do rádio brasileiro apresentava uma programação mais refinada, com poesias, valsas e tangos. Abelardo teve então a “ideia” de fazer um programa diferente ao perceber que vários sucessos do carnaval como “Cidade Maravilhosa”, “Mamãe Eu Quero”, “Com Que Roupa”, “Yes Nós Temos Banana” continuavam interessando ao público, mesmo depois do Carnaval. Passou então a ser conhecido como Abelardo “Chacrinha” Barbosa. Do Radio para a TV foi um pulo…

Quem não se comunica, se trumbica!
Chacrinha, foi um dos maiores comunicadores do radio e um dos mais renomados apresentadores da TV brasileira talvez o maior responsável pela popularização do veículo como meio de comunicação em massa.  Autor de diversas frases de efeito e sacadas geniais. Misturava em seu trabalho descontração, alegria, ironia e irreverência. Acreditava na comunicação como forma de entretenimento e de marketing, não sendo raras as vezes que anunciantes pediam um bordão, uma marchinha e até mesmo ações do Chacrinha para alavancar suas vendas. “Roda, roda, roda e avisa. Um minuto pro comercial”

Na televisão nada se cria, tudo se copia!

Apesar de ter sido grande radialista, foi na televisão que encontrou seu veiculo ideal. Pois pode usar toda sua irreverência e enaltecer o popular em cenários totalmente tropicalistas.
Vestido sempre com roupas extravagantes e excêntricas com sua buzina pendurada no pescoço o “Palhaço do Povo” criou um inovador e irreverente programa de calouros e auditório, que se tornou popular no país inteiro e projetou grandes nomes da música brasileira. Era líder de audiência nos finais de semana.
Chacrinha dizia que não tinha inventado nada. Vários outros programas já tinham calouros, jurados, dançarinas (chacretes) e assistentes de palco, mas poucos são tão lembrados quanto os apresentados por Chacrinha, e poucos apresentadores souberam aproveitar esses elementos de uma maneira tão significativa, irreverente e diferenciada.
Cassino do Chacrinha era o maior barato! Quando o calouro chegava, ouvia a primeira pergunta – “Como vai, vai bem? Veio a pé ou veio de trem?”
O candidato a cantor se inscrevia e ia ao programa mostrar seu “talento”. Se cantasse bem era aplaudido e até poderia voltar, ficar famoso e fazer carreira; se cantasse mal, Chacrinha “buzinava” e interrompia o candidato.
Quem era buzinado recebia o Troféu Abacaxi, o qual consistia num… abacaxi!

Vai pro trono ou não vai?
E na maior festa popular do planeta, a Realeza como personagem singular do teatro Marechal, traz para a avenida em justíssima homenagem, essa ilustre figura do cenário artístico cultural brasileiro, o Velho Guerreiro !
Vamos resgatar nossas memórias , viajar no tempo e nos alegrar como naquelas tardes de sábado… transformar nosso desfile em um Cassino Tropical!

José Abelardo Barbosa de Medeiros, o Chacrinha, deixou de balançar a pança em 30 de junho de 1988, após anos comandando a massa e dando as ordens no terreiro dos anos 50 aos 80.

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