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O Trabalho de Mata 1

O Taabalho de Mata

Quero te dizer que senti um trabalho realmente único!!! Saravá Seu 7 Ponteiras que organizou e disse como seria, com a certeza que viria Seu Folha Verde comandar a gira… Como é lindo essa integração dos espíritos… Como tudo já estava ali, certinho para que todos nós pudéssemos vivenciar este momento. Saravá mãe Lucília, essa minha mãe de santo é simplesmente demais!!!!! Saravá todos os pais de santo!

Lembrei muito do pai Fernando… Uma vez ele ficou bravo, indignado que não haviam muitos médiuns em um dos trabalhos de mata, aí lembro dele dizendo: Este trabalho é pra vcs! Para o desenvolvimento de cada um de vcs, para a confraternização em amalá coletivo, etc. É pra vcs!!! E se for pra não virem os médiuns, então não fazemos mais! (rsrsrs) Lembro que fiquei observando o rosto de cada um e entre vários isso se fez pensar…
No trabalho de hoje foi muito importante a condução que tivemos para percebermos a vibração. Cada um, com certeza sentiu de uma forma, guardou sensações e sentimentos únicos… O trabalho foi simplesmente maravilhoso, fiquei mexida e me emocionei muito desde o início com a alegria emanada com a chegada do Seu Folha Verde, não consigo descrever, mas com certeza cada um dos irmãos de corrente sentiu também…
Senti pouca vibração quando cantávamos para Ogum, senti uma vibração um pouco maior quando cantávamos para Xangô… Neste momento Seu Junco Verde veio até mim e me propôs um passeio, larguei o microfone e fui… Tremi pensando que me faria incorporar, eu ali aguardando Oxóssi já comecei a pensar, e lógico a me confundir comigo mesma (rsrsrs), mas era apenas um passeio, ufa! Ele me fez sentir o barro e a mata nos pés, perguntou o que eu sentia… Respondi que era uma sensação boa pisar no chão… Ele prosseguiu dizendo que era bom caminhar, por todos os lados, que era fundo, mas que não há buraco que consiga me abraçar… Preguntou se eu conhecia todos que estavam ali, eu respondi que não… Disse que por mais que não conheça todos, eles são meus irmãos… Sim, eu concordei… Então continuou, dizendo que tb não é conhecedor de todos os lugares do astral… Pensei comigo, estamos nós em constante descoberta de caminhos e não devemos ter medo, podemos caminhar como os caboclos “por cima da folha, por baixo da folha, em qualquer lugar”. Por mais que não conheça (pessoalmente) todos meus irmãos de corrente, todos temos uma energia que forma uma outra energia maior quando estamos unidos (somos uma corrente e o próprio nome já diz), então sempre nos ajudamos para um propósito maior, assim como no astral, os caboclos, pretos velhos, crianças, exus e todas as linhas neutras trabalham em concordância, juntas de uma certa forma, para um propósito maior. Esse passeio foi uma volta na corrente, mas pra mim foi como se tivesse passado horas e horas, acho que viajei mesmo rsrs…
Eu, quantas vezes me perguntava: Pq sinto vibrações de outras entidades e do Meu Pai de Cabeça nada? Pq não se apresenta??? (rsrsrs) Talvez o que fosse necessário era entrar mesmo na sintonia única, sentir, sem tempo, sem propósito ou expectativa, apenas sentir… Eu achava que quando ele fosse vir eu sentiria uma energia que me jogasse longe e se não fosse assim eu achava que não seria ele. (rsrsrs) Quando ele veio pela primeira vez(jamais vou me esquecer) nem sabia quem era, sabia apenas que era um caboclo de Oxóssi, me levou em frente a uma árvore, e então com o olhar fixo nas folhas que se moviam, disse que viria dessa forma, como uma brisa e não ventania. Hoje, eu não incorporei o meu pai de cabeça, mas tive a certeza de que ele estava ali, no momento que me soltei para apenas sentir, percebi a brisa ao meu redor, foi único. Este trabalho de mata ficará marcado, estou extasiada, só tenho a agradecer a cada um que estava ali, vibrando junto numa energia colorida, com as 7 cores dos orixás. Saravá nossa Umbanda!!! Saravá o Terreiro do Pai Maneco.
Bjão e Muito obrigada!!!!!

Patricia Vitachi
Gira de Segunda Feira

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