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Minha Opinião – Junho 2008

Esse assunto é dirigido às pessoas que têm a idéia de cometer o suicídio. Não sei quantas pessoas que já tiveram esse desejo vão ler esse texto. Essa idéia assusta as pessoas, mas não sa

O ano de 1954 foi trágico para o Brasil. O carismático Presidente Getulio Vargas deu um tiro no peito, avisando por escrito que ia sair da vida para entrar na história. Eu, como a maioria dos brasileiros, idolatrava esse homem. Hoje ainda é maior essa admiração, porque mesmo vivendo só na história, continua sendo o melhor presidente brasileiro. Por isso eu não podia entender que ele estivesse no vale dos suicidas, condenado à eternidade e a banda do Gregório, o desonesto chefe segurança, estivesse passeando na Aruanda. Apelei para o Pai Maneco. Ele disse que o espírito do Getulio Vargas continuava trabalhando pelo Brasil. E suicida é o espírito que não quer viver no planeta Terra. Matar-se por pressões externas, ignorância, medo da vida e inconsciência do certo e do errado, não caracteriza suicídio. São pessoas que nesse momento não estão exercendo o direito do livre arbítrio. O Getulio Vargas espalhou o sangue de seu coração como exemplo de dignidade. Foi um ato digno da bravura dos gaúchos e estava longe de um suicídio que pudesse receber qualquer tipo de condenação. Falei disso para abrir o espaço para este tema bastante polêmico e cheio de mistérios.

Esse assunto é dirigido às pessoas que têm a idéia de cometer o suicídio. Não sei quantas pessoas que já tiveram esse desejo vão ler esse texto. Essa idéia assusta as pessoas, mas não sai de suas cabeças. Quando elas procuram um centro espírita ou terreiro de Umbanda e contam esse íntimo desejo são ameaçados de viverem eternamente no vale dos suicidas, além de serem aconselhadas a fazerem trabalhos espirituais para darem mais amor à vida e com isso descartar a hipótese do suicídio. Nada errado, pois os espiritualistas estão cumprindo seu papel. Mas, qual a origem dessa vontade de se matar? Da vida difícil, das coisas da família ou da escassez do dinheiro? E por que a idéia de se matar ainda continua mesmo para quem nada sofre?

Allan Kardec foi um mestre inigualável. Seu poder de raciocínio era tão brilhante que suas fuçadas na atuação dos espíritos culminou com a codificação do espiritismo tradicional. Ele dizia que o médium inconsciente era aquele que era dominado por um espírito e não sabia.

Essa sensação tem como causa a aproximação de um espírito ainda abalado com o desencarne. O morto transmite a idéia porque ele carrega ainda o cheiro e o ranço da morte. Não é intencional e ele não é um obsessor. É um espírito que se imanta na aura da pessoa com a intenção de sugar sua energia. Essa negra idéia provocada pela sua presença é transmitida durante as vinte e quatro horas do dia, muito embora a pessoa não tenha conhecimento dessa aproximação. Foi o que Allan Kardec ensinou. Uma simples ação de uma entidade em um centro espírita ou terreiro de umbanda ou mesmo o conhecimento deste texto, fará tudo desaparecer.

O esclarecimento que faço sobre o suicídio não tem nenhuma intenção de inocentar aqueles que cometem o ato. Ao contrario, as lesões que ficam gravadas em seu perispirito são de gravíssima monta. Muitas reencarnações futuras ficam comprometidas pela sua destruição. A idéia de um permanente confinamento em um vale sombrio e cheio de trevas na minha ótica não existe, mas a destruição voluntária de seu organismo espiritual pode ter a mesma intensidade do sofrimento pelos aleijões das vidas futuras. O melhor que se pode fazer é trocar essa triste sensação pelo amor a vida e vive-la com toda intensidade.

Essa é a minha opinião!

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