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Minha Opinião – Agosto 2008

O livre arbítrio é usado naquele momento que a decisão pode levar ao certo ou ao errado.

Através dos tempos a Umbanda consagrou fundamentos que alicerçam a sua qualidade religiosa, inclusive o que diz respeito ao homem e sua liberdade: o livre arbítrio! Felizmente a maioria dos praticantes solidificou sua fé em cima desse preceito. Ninguém pode ficar prisioneiro dos dirigentes religiosos, seja a religião que for. Tanto o espiritismo Kardecista como a Umbanda ensinam que somos livres para tomar nossas decisões. Ninguém pode interferir na nossa vontade. Mas, não é o que acontece!

Bem, o termo “livre arbítrio” já faz parte da umbanda. Só falta ele sair da falácia para ser aplicado na plenitude do seu sentido. O livre arbítrio é usado naquele momento que a decisão pode levar ao certo ou ao errado. Essa vontade escolhida por nós terá uma importância futura de forma inevitável e por ela teremos que responder, como premio ou castigo, tanto faz.

Vejam o trecho de uma carta que recebi : “…diziam que eu tinha um Karma e eu tinha me comprometido a resgatar este Karma nesta vida fazendo a caridade, por meio da umbanda e tinha que fazer. E que nada pra mim daria certo se eu nao trabalhasse.” A pessoa não queria fazer mais parte da corrente e ao comunicar a sua decisão ouviu as coisas acima narradas. O dirigente que interfere na vida espiritual do médium está cometendo o crime de desviá-lo do seu livre arbítrio e ele, o médium, cometendo o grave pecado de fugir do dever de decidir.

Gosto de dirigir meus textos aos médiuns, aqueles que estão iniciando e equivocadamente costumam não questionar as coisas que lhes são ensinadas pelos dirigentes. Essa posição é muito cômoda principalmente porque passam a responsabilidade para os dirigentes. Isso está errado. Não se deve entregar a dádiva de poder optar pelo certo ou errado, porque esse é o caminho da evolução. Não tem outro.

Sobre o uso do livre arbítrio varias situações se apresentam, desde uma simples vontade até o desejo de seguir uma religião. A liberdade tem que ser exercida em sua plenitude. Nenhum dirigente deve interferir nesse sagrado direito e nenhum médium deve permitir essa influência.

Não têm fundamento as ameaças feitas por alguns da necessidade de que as pessoas entrem em um terreiro porque as entidades estão cobrando, ou que suas vidas ficarão atrapalhadas se não desenvolverem suas mediunidades. Maldades feitas pelos dirigentes, carmas e missões são coisas que não se deve acreditar. O bom dirigente não prende ninguém em sua casa. Preocupa-se com o destino do médium que está saindo, aconselha e deseja que ele encontre um lugar onde possa trabalhar e ter paz.

Essa é a minha opinião!

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