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Formando dirigentes

Vão ser criadas sete casas. Estas, criarão mais sete, e será iniciada uma nova religião: A Umbanda.
Assim falou o Caboclo das Sete Encruzilhadas e assim aconteceu.
Passados pouco mais de cem anos, hoje existem algumas tantas mil casas.
Formar e cruzar Pais de Santo, é praticamente uma obrigação dos dirigentes de terreiros. Seguindo estes princípios, o Terreiro Pai Maneco já formou dezenas de Pais de Santos. Outros, ainda, serão cruzados, pois este procedimento faz parte do plano de expansão da religião.
Existe, por sua vez, a liberdade de culto e do ritual, oferecendo portanto, para cada dirigente, como estabelecer a forma e a maneira de organizar seus trabalhos e sua gira.
Como não tem na Umbanda, um organismo controlador, exceto o compromisso que assumem com os guias, vai do bom senso e do comportamento do dirigente da casa, como estimular a prática da religião Umbanda, obedecendo os princípios da ética, da moralidade e da honestidade, por si e também por seus seguidores.
Os terreiros devem cobrar de seus iniciantes, no momento do juramento quando estão sendo cruzados, se irão seguir fielmente estes princípios. Quem sabe, um dia possamos ter um código de ética a ser seguido por todos.
A Umbanda, não tendo que prestar subserviência à ninguém, por conseqüência, tem a liberdade de fugir do tão prejudicial engessamento e pode, constantemente vir se atualizando e encarar com grande propriedade e discernimento os novos conceitos do mundo moderno. Isto é uma das virtudes, entre tantas, que faz a Umbanda ser, simplesmente, fantástica.
Pai Béco de Oxóssi

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