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Como Sair?

Como sair?
Por Rodrigo Fornos

Quando decidimos entrar na Umbanda, mais especificamente participar de uma gira, é a maior alegria. No caso do TPM, por exemplo, há uma série de pequenas regras para que a pessoa tenha certeza mesmo, comprometimento, de que é ali que ela pretende permanecer para seu aprendizado, para suia caminhada espiritual.

A primeira delas é conversar com o dirigente material – o pai ou mãe de santo – da gira. Mostrar seu interesse, seu desejo. Em seguida, a pessoa será orientada a assinar durante sete semanas uma fichinha que fica na secretaria. Com estas assinaturas a direção do TPM entende que a pessoa realmente está a fim de entrar na gira.

O comprometimento, em primeiro lugar, é com você mesmo. Afinal, você usou seu livre arbítrio para decidir. Ou seja, estar toda semana na gira, vestindo o branco, fazendo os preceitos, como soldados, pronto para servir à espiritualidade. Daí já vem o comprometimento com seus irmãos de corrente, com seu dirigente, com a casa que você escolheu. E, acima de tudo, com seus guias que iniciarão um trabalho eterno de conhecimento e aprendizagem.

Até aí, tudo perfeito!

Minha questão com este post é compreender justamente o contrário. E quando você quer sair de uma casa, de uma gira? O que fazer?

Em primeiro lugar, deve-se comunicar ao dirigente material e espiritual. Isto é, antes de mais nada, respeito. Afinal, você pediu para entrar, conversou com ele. Para sair é a mesma coisa.

“Ah, mas eu mandei um email para a Mirtes e para a Mãe Lucília avisando”. Ok. Mas o seu dirigente de gira, se você não fizer parte da gira da segunda-feira, é outro. E esta conversa precisa haver. Franca e direta.

Eu sempre digo que a Umbanda é maior que terreiros. Aprendo todos os dias com as entidades – e aprendi muito com Pai Fernando – que somos umbandistas onde quer que estejamos. A Umbanda está dentro de nós. É a Natureza com seus pontos de energia.

E o Pai Fernando sempre dizia – e segue assim com Mãe Lucília, pois esta é uma das filosofias do TPM – que estamos sempre com portas abertas. Nós fazemos a Umbanda Pés no Chão – simples – e de Portas Abertas – com amor.

Portanto, se você quer sair da sua gira, da casa que você frequenta, converse com seu pai ou mãe de santo, olho no olho. Isto faz uma enorme diferença!

Saravá!

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