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Engoma e Engominha

por Caroline Lipca

O som de Ogum
Harmonia, emoção e novos talentos em homenagem a Pai Fernando Guimarães

Engoma e Engominha do TPM unem diferentes gerações de ogans e sambas em tributo a Pai Fernando Guimarães durante o 1º Encontro de Ogans e Curimbas, organizado pela Federação de Umbanda do Estado do Paraná (FUEP), no dia 6 de outubro.

Contando com a velha e a nova guarda de médiuns, a homenagem da Engoma e da Engominha foi uma linda apresentação. Nada mais justo! Afinal, como frisou João Soto, músico e membro da corrente: “A Engoma sempre teve uma função extremamente importante no TPM e nosso Pai Fernando sempre deu ênfase à importância dela”.

Na homenagem foram cantados pontos celebrando nosso pai de santo, e também o axé de Pai Maneco, do Caboclo Akuan e sua corrente. Em um ginásio lotado de umbandistas, o tributo arrancou aplausos e emocionou os presentes.

Engominha

Projeto criado e coordenado pelas agitadas mentes da mãe pequena Cris Mendes e de Soto, a Engominha foi fundada ano passado com o intuito de perpetuar o forte traço musical do TPM. “Resolvemos montar o projeto dada a importância da Engoma para Umbanda, para o terreiro”, explica Soto. “Sabemos que as crianças do nosso terreiro têm muito potencial!”

O reflexo de tal projeto pode ser observado em apresentações durante eventos, na festa Não Bata a Cabeça à Toa de 2011 e no 1º Encontro de Ogans e Curimbas deste ano. Mas a importância e os frutos efetivos são medidos nas próprias giras do terreiro: os integrantes da Engominha já acompanham os pais em seus dias de trabalho e encontram, no canto e no atabaque, o espaço para participar das atividades diárias do TPM. “Eles vão aprendendo a cantar e tocar. Eu acho tão fofo! E é bom que a gente se comunica e integra todas as giras”,
comenta Alessandra Rodrigues, de 16 anos – que, apesar da pouca idade, já é Ogan experiente da gira de segunda- -feira. Ela complementa: “Eles são a continuação!”.

A Engominha do TPM ensaia regularmente e está aberta a novos integrantes. Para saber mais informações ou se inscrever, basta comparecer à Secretaria do terreiro. “Não precisa saber cantar, pois cantar vem depois. Importante é aprender os pontos”, comenta Soto.

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