fbpx

O Ponto Que Faz Rir

por Rodrigo Fornos

Tantos são os pontos que muitas vezes nem lembramos quando somos obrigados a lembrar, assim, na hora, quando pedido de supetão. Sabem como? “Ponto do Seu Matinata!”. Agora! Deu branco! Sempre dá branco.

Mas a gente nunca esquece aquele ponto que faz rir.

“Salve Ogum Iara! Salve Ogum Bregê! Salve Ogum Bate Lata! Salve Ogum Naruê!” Este ponto, cantado desta maneira por alguns meses, foi corrigido quando, numa aula da Mãe Jô, a pessoa se deu conta de que Ogum não é Bregê, muito menos Bate Lata! Que tal seria se cantássemos assim: “Salve Ogum Iara! Salve Ogum Megê! Salve Ogum Matinata! Salve Ogum Naruê!”? Melhor, não é mesmo?

Faz uns anos que Pai Fernando pediu ao nosso menestrel Reinaldo Godinho um ponto de saudação ao nosso Pai de Cabeça. Em alguns dias o ponto estava sendo cantado para total aprovação de Pai Fernando. “Quando a gente ergue o olhar, para ver nossa luz no alguidar! Nosso pai de cabeça no bar pode entrar!” Epa, epa, epa! Nosso Pai de Cabeça em um boteco? Sim, de acordo com uma filha fervorosa da corrente! “Nosso pai de cabeça no barro a lembrar que a gente tem luz pra brilhar!”

E com a volta das giras de linha neutra lembrei-me de uma que só ouvindo para acreditar. Na gira de cigano era possível ouvir em alto e bom som: “Tinha o mapa da favela! Foi a cigana quem me deu!” Desde quando o povo cigano precisa de mapa? E ainda mais de uma favela? O correto: “Tinha uma barraca velha! Foi a cigana quem me deu! O que é meu é da cigana e o que é dela não é meu.”

No próximo mês, mais novidades sobre esses pontos que, cantados de forma errada, nos matam de rir e nos proporcionam aprendizado para nunca mais errar! Não é mesmo?

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.